segunda-feira, 29 de novembro de 2010

PLÁSTICA MASCULINA E GINECOMASTIA: HOMEM TAMBÉM PODE!

PLÁSTICA MASCULINA E GINECOMASTIA: HOMEM TAMBÉM PODE!

Para alívio dos homens, o crescimento das mamas, Ginecomastia, tem cura por meio da cirurgia plástica.

O que é a Ginecomastia?

O problema do crescimento da mama masculina é mais comum do que se imagina. a ginecomastia é
responsável por 65% das patologias mamárias benignas no homem, comprometendo a estética masculina
pelo surgimento da silhueta feminina. Isso causa problemas psicológicos, dependendo do estado emocional crítico do paciente.

A Ginecomastia é a proliferação benigna de tecido glandular mamário em homens, sendo caracterizada clinicamente por uma massa firme e elástica, frequentemente móvel, que se estende a partir do mamilo, podendo ser ou não acompanhada de tecido gorduroso. Desconforto local, dor e flacidez podem estar associados.

Os obesos necessitam de atenção redobrada, já que a gordura faz uma conversão maior de androgênios
(hormônio masculino) em estrogênio (hormônio feminino), podendo causar a ginecomastia.

Outras causas: Câncer ( testicular, adrenal e ectópico), cirrose hepática, má nutrição, insuficiência renal crônica entre outras.

A cirurgia é simples, retira-se o tecido glandular mamário através de uma incisão periareolar feita com aparelho de rádio freqüência, que possui um eletrodo com a espessura de um fio de cabelo, o qual corta sem sangrar, causando menos trauma ao tecido.

A cicatriz é quase imperceptível, o procedimento menos doloroso e a recuperação mais rápida. Quando há excesso de gordura é feito uma lipoaspiração, com anestesia local.

O paciente é liberado uma hora após a cirurgia, usando uma malha elástica.

CÉLULAS TRONCO: COMO SERÃO UTILIZADAS NA MEDICINA ESTÉTICA?






Pesquisadores de células-tronco mostraram como a plástica, incluindo remoção de rugas e aumento de mamas, poderia ser melhorada com implantes naturais que mantêm seu tamanho e forma original, melhor que os implantes sintéticos.Ela poderia ser realizada com tecidos gerados através de células-tronco ao invés de implantes sintéticos. Com isso, as cirurgias reconstrutoras para repor tecidos perdidos devido ao câncer ou outra doença, poderiam ser beneficiadas por implantes naturais gerados por células-tronco, que não encolhem ou perdem a sua forma.


Os estudos mostram que implantes de tecidos macios convencionais, podem perder de 40% a 60% de seu volume com o passar do tempo. Exemplos são as reconstruções de tecidos de mamas após cirurgia de câncer de mama e reconstrução de tecido mole facial por causa de cirurgias de câncer ou traumas, como o uso de células tronco no tratamento para rugas de expressão, sulcos e cicatrizes, além do preenchimento para modelagem no rosto.


Implantes naturais freqüentemente requerem procedimentos cirúrgicos de uma área saudável separada da área onde ele será colocado para obter tecido para construir o implante. A abordagem através de células-tronco não requer extensas cirurgias porque as células necessárias para o implante são obtidas através de procedimentos menos invasivos.


A UTILIZAÇÃO DA CÉLULA-RONCO

A utilização das células-tronco têm levado a engenharia de tecidos a resultados promissores em diversas áreas médicas, principalmente em procedimentos reconstrutivos. Implantes com solução salina ou silicone para aumento das mamas, podem se romper, vazar e interferir na detecção de câncer através de Mamografias. Implantes de tecidos naturais gerados através de células-tronco poderiam evitar estes problemas.

Porém, as células-tronco embrionárias mostram uma série de contras, permeando o enfoque religioso e o caráter ético, visto que existem alternativas à sua utilização. Também existem justificativas científicas fortes para não se utilizar as células-tronco embrionárias. A instabilidade cromossômica é uma delas, podendo acarretar mutações celulares imprevisíveis com uma certa freqüência.

Já as células-tronco adultas não mostram tendência à instabilidade cromossômica nem ao desenvolvimento de teratomas. Por serem do mesmo indivíduo, já que a mesma pessoa faz papel de receptora e doadora, não há necessidade de tomar drogas imunossupressoras.


Sabemos que, o que já existe no exterior é a retirada de um fragmento de tecido da paciente que, em laboratório se isola e multiplica as células produtoras de colágeno (fibroblastos). As células multiplicadas são injetadas nas regiões a serem tratadas. As pesquisas se orientam para utilizar células tronco do cordão umbilical e células de gordura como auxiliares do tratamento estético. As inovações devem chegar ao mercado somente em dois anos. Mas, o que ainda falta para a cirurgia plástica brasileira, que é uma das mais respeitadas do mundo pela qualidade dos resultados alcançados na cirurgia estética, é esse avanço na área reparadora. Talvez aí se encontre a chave para o sucesso: reparação e estética como objetivo único.


***Fonte: Dr. Fabrício Carvalho Torres é Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Doutorando pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - onde desenvolve linha de pesquisa com foco no estudo das células-tronco provenientes do tecido adiposo e possíveis aplicações em cirurgia plástica.

HIDROLIPO:SAIBA COMO DEIXAR SUAS FORMAS PERFEITAS!




A Lipoaspiração feita com cânulas mais finas, que retira gordura localizada com anestesia local e você já pode voltar no outro dia para trabalhar. Era tudo o que você queria, não é o mesmo! Então veja o que a Lipo Light Aspirativa pode fazer para deixar suas formas perfeitas!

Também chamada de minilipo, lipo fracionada, lipomodulação, hidrolipo aspirativa (HLPA), Lipo Light Aspirativa (LLA) ou simplesmente lipo light, tomou conta dos consultórios de cirurgias plásticas. “Ela surgiu depois que os cirurgiões plásticos começaram a pesquisar novas técnicas que realmente tivessem resultados garantidos na redução de gordura localizada, com riscos mínimos e segurança máxima para o paciente”, explica o médico Luciano Esteves. E é isto mesmo que promete a Lipo Light, uma lipoaspiração menos agressiva do que a tradicional, que utiliza cânulas mais finas e aspira menores áreas do corpo do que uma lipo tradicional. “Por causa de todas estas vantagens, a Lipo Light pode ser feita com anestesia local”, explica o especialista.

Indicação

A Lipo Light é indicada para pessoas que tenham gordura localizada em qualquer local do corpo. Porém, como é permitida a retirada de cerca de 250 a 400 mililitros de gordura por região, deve ser feita em um local por vez. Você pode fazer flancos, barriga, abdome, papada, costas, coxas, joelhos, entre outras. Para quem está muito acima do peso, ela é contra-indicada. “A lipoaspiração, qualquer que seja ela, não é indicada para perda de peso, e sim para o tratamento de gordura localizada”, avisa o Dr. Luciano Esteves.

Pré-operatório

Apesar de ser uma lipoaspiração de pequeno porte, para fazer a Lipo Light é essencial fazer exames de sangue e cardiológico, não fazer uso de medicação anti-coagulante (AAS) durante alguns dias antes da cirurgia, alimentar-se bem, evitar fumo e drogas de qualquer tipo.

Como é feita

Depois da demarcação realizada pelo médico nos locais que têm gordura localizada é infiltrada uma solução com soro anestésico e substâncias que facilitam a retirada da gordura e diminuem o sangramento. Espera-se alguns minutos para que façam efeito e a seguir é aspirada a gordura.

Pós-operatório

A grande vantagem da LLA é a liberação quase imediata do paciente às suas atividades habituais. O único repouso necessário é no próprio dia do procedimento. Atividades físicas leves, como caminhada, também são liberadas no dia seguinte. As moderadas, como corrida e musculação, estão permitidas depois de dez dias da cirurgia, também é recomendado fazer drenagem linfática para evitar nodulações, acelerar a cicatrização e diminuir o inchaço.

Cicatriz

Como são utilizadas cânulas finas, fica apenas uma marquinha de dois milímetros nos locais onde a cânula é introduzida, que desaparece com o tempo.

Manutenção

É essencial fazer atividades físicas e ter uma alimentação saudável e balanceada para que a gordura não volte a se instalar novamente. “A pessoa também pode repetir o procedimento em outras áreas após 15 dias, ou no mesmo local depois de três meses”, explica o médico.

Resultados

Logo após o procedimento já pode notar uma diferença porém inchaço (edema) e equimose (roxo) estarão sempre presentes nos primeiros dias. Em cerca de um mês, a região já está totalmente desinchada e dá para ver bem o resultado.



CONSULTOR: DR.LUCIANO ESTEVES
VISITEM: www.plenapersonalcare.com.br

A CIRURGIA PLÁSTICA PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA: AUTO- ESTIMA DE EX-OBESOS

O emagrecimento acelerado, após a cirurgia para a colocação de um balão no estômago, deixa um excesso de pele
que causa um enorme desconforto, tanto físico quanto psicológico. É preciso adequar mente e corpo à sua nova forma.


A cirúrgia plástica tem o objetivo de remover a pele excedente, remodelando o corpo para devolver a este, um contorno harmônico. Além de estar bem fisicamene, é muito importante que o paciente saiba o que é possível alcançar e que converse com seu médico para tirar todas as dúvidas que possam existir.

O especialista deve explicar que a plástica não devolve o tônus à pele, apenas reduz seu volume. O paciente é encaminhado a um dermatologista.

A cirurgia plástica aconece em módulos: são feitos três, quatro procedimentos cirúrgicos até serem alcançados os resultados pretendidos. A seqüência das cirurgias são ditadas pelo paciente.

O que mais incomoda é o abdome em avental. O que seria? \" A flacidez acentuada da pele nessa região faz com que ela caia, formando um avental que pode chegar aos joelhos. Coxas, braços e mamas também exigem correção\".

Nos homens o que mais incomoda é a flacidez mamária, denominada Ginecomastia. Ela é tratada com lipoaspiração ou com uma mamoplstia redutora.

A cirurgia de ex-obesos reque cuidados específicos. No caso de haver dermatites nas dobras da pele, elas devem ser tratadas antes da intervençãom para evitar risco de infecção no pós-operatório.

Problemas como diabetes, anemia, alterações cardiovasculares e maior incidência de trombose são comuns em ex-obesos, exigindo uma extensa avaliação clínica e psicológica no pós-operatório.

O melhor momento para ser submetifo à cirurgia plástica é quando o paciente esá estabilizado e ele mantém uma alimentação balanceada considerada normal para ele após a cirurgia bariátrica. Exercícios também são muito importantes nessa fase.

A cirurgia é realizada sob anestesia geral. O tempo de internação é de dois a três dias. As cicatrizes, em geral, são grandes, proporcionais à área trabalhada e da quantidade de pele retirada.

Na plástica do abdome avental, a técnica em âncora é a mais empregada. Como essa região pode cair totalmente, é preciso suspendê-la e estabilizar a linha inferior para depois retirar a pele excedente no sentido longitudinal. O resultado do remodelamento geralmente é maravilhoso, o que compensa a presença da cicatriz.

O Pós-Operatório

O período exige muitos cuidados e aenção especial. O paciente necessita de acompanhamento de nutricionistas, psicólogos, além do apoio familiar e do cirurgião.

Devido aos problemas de saúde comuns em ex-obesos, como a diabetes, a recuperação é mais lenta. É necessário tomar antibióticos por mais tempo, e devido á grande extensão da área submetida à cirurgia, há maior probabilidade de ocorrem edemas. Durante o mínimo de seis meses., é preciso usar cinta modeladora.

A retirada dos pontos é feita até um mês pós cirurgia.

A drenagem linfática é de extrema importância eela se inicia após 10 dias da inervenção. Os exercícios físicos só poderão ser iniciados após 30 dias, devendo ser retomado aos poucos.

Logo após a cirurgia nota-se uma grande diferença. A vida fica mais saudável e a auto-estima recuperada.

A CIRURGIA SEM CORTES

A técnica que já está em estudo na Europa e Japão há cerca de cinco anos, promete aumentar em até dois números do sutiã com a aplicação local de uma injeção de ácido hilaurônico, mesma substância usada para preenchimento de vincos no rosto e amenizar as rugas.

Mas não se iluda. A quantidade de ácido aplicada varia de 150ml a 200 ml apenas, pois o ácido se degrada com o tempo , sendo necessária uma reaplicação dentre um ano e meio e dois anos. Ou seja, para quem deseja ter seios muito volumosos, não é o caso.

A aplicação seria para os casos mais específicos de assimetria das mamas, em jovens ou adolescentes que querem ter um seio maior, mas têm receio de aumentar demais e para promover uma elasticidade da pele antes de colocar uma prótese maior.

Os cuidados pós aplicação, se resumem a não praticar atividades físicas por 48 horas , usar um sutiã mais reforçado durante uma semana, evitar o tabagismo e exposição solar , pois aceleram a degradação dos tecidos .É possível a paciente voltar ao trabalho no mesmo dia.

O ácido hilaurônico é uma substância familiar ao organismo,portanto os riscos de reações alérgicas são muito pequenos, visto que a substância é produzido e degradado por nosso organismo diariamente.

Os cuidados pós aplicação se resumem a evitar exercícios físicos por 48 horas e usar um sutiã mais reforçado durante uma semana. A paciente pode voltar ao trabalho no mesmo dia. A paciente também deve evitar exposição solar e tabagismo, pois aceleram a degradação dos tecidos.

Contra-indicações: A aplicação só é contra-indicada a pacientes com doenças auto-imunes, que são doenças em que o sistema imunológico passa a não reconhecer e atacar o próprio organismo. O método, neste caso, é também contra-indicado para a região facial.

Ainda há pouco tempo de testes realizados com o ácido nas mamas. Segundo os médicos, são necessários pelo menos de cinco a sete anos para avaliar os resultados e inconvenientes.

O ponto negativo do método injetável é que na cirurgia de silicone, caso haja alguma complicação, é possível retirar a prótese. Já no caso do preenchimento com ácido hilaurônico a substância se mistura ao tecido mamário e, em caso de problemas, não há como retirá-la.

Fonte: www.terra.com.br

Por: Patrícia Moreira

SLIMLASER: A LIPO COM ANESTESIA LOCAL

Os riscos de uma lipoaspiração, desencorajam muita gente que adoraria se submeter á uma operação plástica. Na maioria dos casos, o peso nem está acima do normal, mas os acúmulos comprometem a boa forma e não somem com a dieta.

A novidade é o aparelho SlimLaser,que é indicado para as áreas pequenas e médias a serem aspiradas.Ele detona as células de gordura sem a agressividade da lipo tradicional. Usando uma agulha fininha e comprida, o aparelho dispara um feixe de luz que chega até as células de gordura.

A anestesia é local, o que facilita bastante a recuperação. E a dor sentida é bastante tolerável, diferente do alto nível de desconforto causado pelas cânulas da lipo feita com cânulas de drenagem. Também há inchaço, mas ele não chega a impedir você de realizar nenhuma atividade.

Nas áreas pequenas, somente uma sessão chega a dar conta do problema. E, quando o procedimento precisa ser repetido, o intervalo de 60 dias sé o mínimo recomendado pelos especialistas. Além da recuperação mais simples, o aparelho apresenta mais uma vantagem: o laser empregado tem um calibre que atinge somente as células de gordura, preservando o restante do organismo.

Porém, o SlimLaser não apresenta resultados definitivos e os cuidados com a dieta continuam sendo fundamentais. Por enquanto, ao aparelho está em fase aprovação pela Anvisa. A previsão dos médicos é que a autorização para uso saia ainda este ano.

Fonte: yahoo

Por: Patricia Moreira

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A LIPOASPIRAÇÃO É MESMO PERIGOSA?

É comum a idéia de que a lipoaspiração é uma cirurgia perigosa, de grande risco. Isso se deve aos eloqüentes relatos pela mídia das complicações advindas de lipoaspirações, realizadas frequentemente em clinicas e até em consultórios.

Por outro lado, alguns se referem à lipo como se esta não fosse considerada cirurgia.

Ouvimos frequentemente a frase: “Dr., preciso fazer uma cirurgia ou só uma lipo resolve?” Esta noção de simplicidade do procedimento, baixo risco e rápida recuperação também tem sido muito divulgada pela imprensa, levando muitos a esta enganosa percepção da lipoaspiração.

Afinal, qual a realidade? Quão seguro é este procedimento? Quais as medidas de segurança que devo tomar para não me arrepender?

Primeiramente: Lipoaspiração é sim uma cirurgia, da especialidade da Cirurgia Plástica, e como qualquer cirurgia envolve riscos. Logo, um especialista em cirurgia plástica deverá ser o responsável pela execução. Exposto desta forma, até parece óbvio demais para ser escrito neste blog sobre cirurgia plástica. Concordo, não fossem os muitos médicos não especialistas que tem se aventurado a fazer lipoaspirações e se divulgado como especialistas em medicina estética.

O verdadeiro especialista em cirurgia plástica além de ter estudado os 6 anos de medicina e se formado médico, tem mais 5 anos de residência, supervisionados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Depois destes 11 anos de intensos estudos, é necessário para se obter o Titulo de Especialista ainda ser aprovado em difícil exame da Soc. Brás. de Cirurgia Plástica. Sendo assim, não existe nenhum médico especialista em lipoaspiração não pertencente a esta Sociedade. Vale ainda dizer, que o conselho Federal de Medicina nem reconhece medicina estética como especialidade, sendo os cirurgiões plásticos os responsáveis por este campo cirúrgico.

Segundo: qualquer cirurgia será sempre mais segura se realizada em hospital, onde há muitos recursos disponíveis para eventuais adversidades. A lipoaspiração, se realizada em clinica não será tão segura quanto em hospital. No consultório, o risco é imensamente maior se comparado ao hospital, pois além de não dispor de recursos, o ambiente é mais propenso a infecções. Logo, aquela idéia de que é melhor fazer várias pequenas cirurgias em consultório em vez de uma em hospital, é muito perigosa. Um fato interessante é notar que os verdadeiros especialistas têm predileção por fazer as lipoaspirações em ambiente hospitalar e em um tempo só, ao passo que os não especialistas se esforçam para vender a idéia que vários procedimentos em clinicas ou consultórios são melhores. Isso pode se dever ao despreparo para fazer uma cirurgia mais completa ou pelo fato dos hospitais apenas permitirem os especialistas fazerem lipoaspirações.

Um dado importante: a lipoaspiração é uma das cirurgias plásticas mais realizadas e apresenta alto grau de segurança. Mas por que aparecem na mídia tantas complicações? Creio que é porque vende revista, jornal, etc. É como a queda de um avião – aparece em todo lugar. Mas qual o meio de transporte mais seguro? O avião! Ninguem tem medo da cesárea, mas há mais complicações em cesáreas do que em lipos.

Preste ainda atenção em outro detalhe: geralmente as lipoaspirações que saem na mídia com complicações são realizadas em clínicas e muitas por não especialistas! Sendo assim, o risco seria da cirurgia ou de onde e quem foi escolhido para fazê-la?

Com toda a certeza, adversidades podem ocorrer com qualquer um. Porém, se uma complicação acontecer em hospital e com um especialista, dificilmente terá uma conseqüência maior, pois o profissional saberá como lidar com ela e terá todos os recursos necessários para fazê-lo.

Para concluir, a lipoaspiração é uma cirurgia segura, desde que realizada em ambiente hospitalar e com um especialista, um cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.



Dr. André G. Freitas Colaneri

Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

PRÓTESE DE MAMA, QUAL A IDEAL PARA MIM?

Talvez esta seja a pergunta mais freqüente que recebo, seja em consulta, por amigos ou pelo e-mail do meu site. Ela vem muitas vezes acompanhada da observação: “Minha amiga colocou ‘X’ ml e ficou ótima, quero igual!”. Mas será que se colocarmos a prótese igual à da amiga ficaremos igual a ela?

Infelizmente não, a medicina não é tão simples assim. Cada paciente tem diferentes características (peso, altura, biótipo, tipo de mamas, histórico de filhos, histórico de amamentação, expectativas e desejos quanto ao resultado a ser obtido). Sendo assim, uma prótese igual a da sua amiga poderá ficar muito diferente da qual idealiza para você, mesmo que o peso e altura de vocês sejam iguais!

Há também inúmeras variáveis a serem observadas. Existem muitos tipos de próteses diferentes: perfil baixo, perfil moderado, perfil alto, perfil anatômico, prótese lisa, prótese texturizada, prótese de poliuretano. Sobre o material do interior da prótese pode ser de silicone ou salina (soro fisiológico). Não bastasse isso, ainda podemos escolher o plano de colocação abaixo do músculo ou acima do músculo e colocar a cicatriz na axila, na aréola ou abaixo da mama! E tudo isso pode ser associado de maneira independente, podendo ser escolhido um tipo de prótese, um tipo de cicatriz e um local para colocação da prótese que se adapte melhor a cada paciente.

Aquela outra pergunta costumeira: “É verdade que a prótese abaixo do músculo é mais natural?”, nem sempre é verdade. De maneira geral, para as pacientes que têm mamas muito pequenas, praticamente sem glândula, a prótese abaixo do músculo dá um resultado mais natural, visto que o músculo peitoral maior recobre a prótese, disfarçando o contorno desta. Porém, para pacientes que têm um volume razoável de glândula, a prótese acima do músculo pode ficar mais natural, devido à sua maior mobilidade com a mama, o que não costuma ocorrer na prótese abaixo do músculo.

As expectativas das pacientes também são igualmente variáveis. Algumas querem apenas um leve aumento da mama, outras pretendem ficar mais sensuais, há também aquelas que pretendem apenas repor o volume que perderam após a amamentação.

Porém, infelizmente nem todas podem ter um leque tão amplo de escolha. Há também as limitações técnicas, como por exemplo: a cicatriz peri-areolar não pode ser usada em pacientes com aréolas muito pequenas. Outra: a prótese de perfil anatômico não pode ser colocada pela axila, etc.

Sendo assim, diante de tantas variáveis e diferenças, o melhor a fazer é procurar um cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com expertise em prótese de mamas e consultar-lhe. Juntos, somando suas expectativas e o conhecimento dele, chegarão a uma escolha mais acertada da melhor prótese para o seu caso!



Dr. André G. Freitas Colaneri

Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

CIRURGIA PLÁSTICA TEM RISCO?

Especialista é aquele que estudou e se especializou ao máximo sobre algum tema. É o grau máximo a expertise. Sobre isso acho que não existem duvidas.

A formação do cirurgião plástico Especialista é difícil, desgastante e longa. Primeiramente é necessário formar-se em medicina, como qualquer médico. Depois de formado e ter CRM, é preciso prestar novo vestibular para Cirurgia Geral. Passando neste novo vestibular, cursa-se a residência em cirurgia geral, tida como uma das mais difíceis e desgastantes residências de toda área médica. É comum plantões em dias alternados, estuda-se muito, dorme-se quase nada, ganha-se menos ainda, mas opero-se muito (e por isso ela é tão importante).

A residência médica é um treinamento sob supervisão de professores, em que o residente atua na especialidade como especialista, porém sempre com o auxilio de alguém mais experiente. São dois anos fazendo cirurgias, treinando técnicas e se aperfeiçoando. Formado, o medico recebe o Titulo de Especialista em Cirurgia Geral.

Agora Cirurgião Geral Especialista, o médico pretendente a cirurgião plástico, precisa fazer novo vestibular para cirurgia plástica (somente os que já tem título de cirurgia geral podem fazer a prova). Este é um dos mais, se não o mais, competido dos concursos de residência! Passando (poucos passam), o médico deve cursar novamente mais 3 anos de residência, operando muito, estudando ainda mais e ganhando pouco. Apos estes 3 anos de treinamento supervisionado em cirurgia plástica, o residente está apto para fazer a prova de título da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Veja bem, somente depois de 11 anos de estudos e treinamentos (6 de medicina, 2 de cirurgia geral e 3 de cirurgia plástica) é que o medico poderá fazer a prova de titulo. Mesmo assim, somente se aprovado nesta prova, recebe o Titulo de Cirurgião Plástico Especialista pela Sociedade de Cirurgia Plástica!!!

Infelizmente, hoje existem muitos médicos que se intitulam especialistas em cirurgia plástica sem serem cirurgiões plásticos Especialistas em Cirurgia Plástica pela SBCP. São médicos de outras especialidades (otorrinos, oftalmologistas, cirurgiões gerais, etc) que fazem cirurgia plástica, muitas vezes até se intitulando “cirurgiões plásticos faciais” ou de “mamas”, ou outra subdivisão.

Importante e fundamental é saber que o Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica nos 11 anos de formação aprendeu TODAS as cirurgias plásticas, estéticas e reparadoras. Ele é apto e sabe fazer qualquer cirurgia plástica, por isso é Especialista e estudou tanto! Logo, cuidado, quem parece ser cirurgião especialista em “alguma parte apenas” pode não ser especialista em nenhuma cirurgia plástica.

Por isso fico muito chateado quando falam que a Lipo ou alguma cirurgia plástica é arriscada, quando temos tantos NÃO especialistas operando, o que logicamente aumenta o risco da cirurgia, pois não tem a formação adequada, a expertise do verdadeiro Especialista. Depois é a “cirurgia”que leva a fama... É claro que toda cirurgia tem riscos, mas se realizada por especialista ela se torna muito mais segura.

Visto isso, fica o meu conselho:

CIRURGIA PLÁSTICA É SIM SOMENTE COM CIURGIÃO PLÁSTICO, mas CUIDADO, certifique-se que o cirurgião é membro da SOCIEDADE BRASIEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA, pois somente assim ele terá tido a formação e expertise máximas do verdadeiro ESPECIALISTA!!!

Dr. André G. Freitas Colaneri

Especialista pela Soc. Brasileira de Cirurgia Plástica

Cirurgia Íntima – Uma questão de Bem Estar.

Ninguém discute o poder transformador da cirurgia plástica. Cada vez mais popular, acessível e procurada, a cirurgia plástica estética tem contribuído para a correção de alterações, genéticas ou adquiridas, com grandes modificações físicas e psicológicas em seus adeptos.

Que há grandes mudanças físicas não há dúvidas, é visível! Porém, o que muitos não sabem, é a grande mudança no campo psicológico proporcionado pela plástica. Em determinados casos, esta mudança é ainda maior do que a física. Pelas correções das imperfeições que afligem as pacientes, há um ganho em termos de auto-estima, bem estar. É comum a paciente de temperamento contraído passar a ser mais sociável após a mamoplastia de aumento, quem nunca usou rabo-de-cavalo cortar os cabelos depois da otoplastia, quem fugia das fotos procurar ser fotografada depois da rinoplastia.

Entretanto, há um tipo de cirurgia estética que não é notável à primeira vista, que ninguém divulga aos conhecidos que fez, e que causa uma das maiores mudanças em termos de autoconfiança e auto-estima. É a cirurgia íntima.

Pouco divulgada, menos ainda discutida e realizada por poucos especialistas, a cirurgia íntima tem ganhado cada vez mais adeptos. Ao contrário do que pensa a maioria, as alterações da região genital feminina não é rara. Muitas pacientes convivem com o peso de se acharem diferentes, de sentirem vergonha e constrangidas ao se despirem e até de não se sentirem à vontade durante a relação sexual.

Há vários tipos de cirurgias íntimas. A mais procurada é a redução dos lábios vaginais (ninfoplastia), seguida da redução do Monte de Vênus e preenchimentos dos grandes lábios vaginais. Em termos gerais, são cirurgias realizadas com anestesia local e alta no mesmo dia, com retorno às atividades em dois dias. Tenho realizado cirurgias em pacientes de todos os lugares do Brasil, que retornam à sua cidade após poucos dias, e frequentemente não contam nem aos familiares.

É incrível como uma cirurgia de pequeno porte pode gerar uma transformação tão grande, ao retirar um peso psicológico da paciente, deixando-a mais relaxada e confiante para o convívio social, apesar de apenas ela (ou poucas pessoas) ficarem sabendo!

Dr. André G. Freitas Colaneri

Cirurgião Plástico Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Prótese de Mama - Cirurgia Plástica

Lipoaspiração - Lipo a Laser - Vibrolipoasiração

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Médicos discordam de consórcios para cirurgias plásticas

(O Estado de São Paulo) - A mudança na legislação dos consórcios que contempla a realização de cirurgias plásticas desagradou a sociedades médicas diretamente ligadas à prática. O temor é que a falta de regulação sobre as empresas que oferecem o serviço gere ainda mais problemas e reclamações. Levantamento do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) aponta que a especialidade está no topo do ranking de reclamações endereçadas ao órgão.

Os consórcios para a realização de cirurgias contrariam uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proíbe os profissionais de participarem de qualquer tipo de atividade que mercantilize a profissão, como os financiamentos. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), José Yoshikazu Tariki, essa resolução deverá continuar a ser seguida. “Vamos seguir a resolução do CFM, pois uma cirurgia não pode ser igual à aquisição de um bem de consumo”, afirma.

Mas com a prática protegida por lei será difícil conter os consórcios. “O conselho não tem como fiscalizar a atuação de uma empresa como essa. Pode fiscalizar o médico responsável, mas e se essas empresas não tiverem um?”, questiona o presidente do Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (Cremes), Aloizio Faria de Souza.

Souza - que preside a Sociedade Brasileira de Medicina Estética (SBME) - questiona a relação médico/paciente. O paciente que procurar um consórcio deixará de escolher o profissional que irá fazer a cirurgia para se submeter ao procedimento com o profissional indicado pela empresa, explica.

Anvisa cria novas regras para esterelização de instrumentos cirúrgicos

Com as novas regras para esterelização de instrumentos cirúrgicos, criadas pela Anvisa, será proibida a esterilização liquida dos instrumentos usados em cirurgias abdominais, plásticas de mama e lipoaspirações.

Em todo o Brasil nos últimos cinco anos a Anvisa registrou mais dois mil e cem caos de infecção por mcrobactérias em Cirurgias Plásticas. O que deixa as vítimas com lesões permanetes. Com as novas regras espera-se diminir este número.

Veja o Vídeo:

Entrevista: Riscos da cirurgia plástica

Tendo em vista a morte da ex-modelo Adriane Mabi que se submeteu a três operações estéticas de uma vez, o especialista José Teixeira da Gama, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plastica, fala dos riscos destas cirurgias na Jovem Pan Online.

Adriane fez as cirurgias, teve alta, passou mal, foi internada de novo e morreu de infecção generalizada e insuficiência renal. O Dr. José Teixeira da conselhos úteis que ajudam a evitar que casos como este se repitam.

Veja o Vídeo:

Clínica ou hospital: onde é mais seguro fazer uma cirurgia plástica?

(SEGS) A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou uma campanha para tornar as cirurgias mais seguras. Batizada de As cirurgias seguras salvam vidas, a iniciativa é fruto de uma parceria da Escola de Saúde Pública de Harvard com mais de 200 sociedades médicas internacionais e ministérios da Saúde. A lista de normas para a comprovação da segurança da cirurgia foi elaborada sob coordenação do cirurgião Atul Gawande, professor da universidade americana.

O checklist da OMS identifica três etapas do processo operatório, cada uma delas relacionada a um grupo de tarefas normais da cirurgia: o momento anterior à administração da anestesia, o momento anterior à incisão e o momento anterior à saída do paciente do centro cirúrgico. Em cada uma destas etapas, um coordenador deve conferir se todos os itens da lista foram cumpridos antes de se passar à etapa seguinte. Entre os exemplos da primeira etapa estão checar o ponto exato da incisão e repassar as alergias conhecidas do paciente. Na terceira etapa, a lista prevê a contagem de instrumentos, gazes e agulhas.

Estudos já demonstraram que, nos países industrializados, de 3% a 16% das cirurgias têm complicações graves e as taxas de invalidez permanente e óbito oscilam entre 0,4% e 0,8%. Nos países em desenvolvimento, as complicações ocorrem em 5% a 10% das operações. Na África subsaariana, só a anestesia geral é responsável pela morte de uma em cada 150 pessoas operadas. Infecções e outras complicações pós-operatórias também preocupam e, de acordo com a OMS, metade delas poderia ser evitada.

Clínica ou hospital?

“Quando falamos em segurança na realização de uma cirurgia, o fundamental é que todo o paciente, seja de cirurgia estética ou não, tenha consciência de que só se deve submeter a um procedimento operatório, por mais simples que seja, quando houver a perfeita compreensão da relação risco-benefício”, defende o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada.

Outra dúvida muito comum em relação à cirurgia plástica é se o melhor é fazer o procedimento numa clínica ou num hospital. Na verdade, “o local onde o cirurgião plástico decide fazer a cirurgia depende do tipo de procedimento a ser realizado e do estado de saúde do paciente”, explica o médico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

“Costumo atender pacientes que preferem ser operados em clínicas, pois pelo tamanho e índice de pacientes que os hospitais recebem, eles consideram o ambiente mais propício a oferecer riscos virais e bacterianos, que podem evoluir e facilitar uma infecção. O pensamento destas pessoas é o de que quanto menor o ambiente, mais fácil é o controle sobre as infecções”, diz o cirurgião plástico Ruben Penteado.

Do ponto de vista da legislação, imposta pelo Ministério da Saúde e fiscalizado pelos Conselhos de Medicina e pela Vigilância Sanitária, tanto as clínicas de cirurgia, quanto os hospitais estão habilitados para executar o procedimento operatório e também para prestar o pronto-atendimento de urgência no caso de complicações.

A Resolução CFM N°1.886/2008 dispõe sobre as normas mínimas para o funcionamento de consultórios médicos e dos complexos cirúrgicos para procedimentos com internação de curta permanência. A íntegra do documento pode ser lida em: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/2008/1886_2008.htm

O médico explica que nenhuma clínica ou hospital é obrigado a manter uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas o Ministério da Saúde requer das empresas que atuam nesse ramo pelo menos um pacto com prestações de serviços de pronto-atendimento de urgência para casos de complicações. “A obrigação é oferecer o pronto-atendimento, não importa se próprio ou de terceiros. Quando a clínica ou hospital não dispõe de UTIs, há os contratos com empresas que prestam o serviço de apoio móvel”, explica Ruben Penteado.

Embora não se possa descartar a contribuição das UTIs para casos de emergências, é bom lembrar também que o livre arbítrio do paciente na hora de escolher onde quer ser operado deve ser respeitado. “O médico tem também o dever de ser ético e explicar ao paciente todos os riscos e os instrumentos de que ele dispõe para contorná-los. Nessa hora, fidelidade é essencial na relação médico-paciente”, diz Penteado.

A seguir, o cirurgião Ruben Penteado enumera outras medidas que podem proporcionar mais segurança à realização da cirurgia plástica:

1)Procurar um médico com título de especialista em cirurgia plástica, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. O sucesso da cirurgia plástica envolve a escolha de um profissional gabaritado pelo paciente. Segundo dados do Cremesp, cerca de 97% dos médicos que respondem a processos éticos-profissionais relacionados a cirurgias plásticas e procedimentos estéticos não possuem título de especialista na área;

2) Não acreditar em falsa publicidade médica. Esta prática abrange a exposição de pacientes (mostrando o “antes” e o “depois”), a divulgação de técnicas não reconhecidas, de procedimentos sem comprovação científica e a mercantilização do ato médico (anúncios em quiosques de shoppings, promoções onde o “prêmio” é uma cirurgia plástica, consórcios e crediários para realização de cirurgias plásticas);

3) Certificar-se que o local escolhido para a cirurgia, seja ele uma clínica ou um hospital, cumpre todas as exigências legais para funcionamento e conta com o apoio de um centro de atendimento para emergências.

Entrevista com o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica



Prós e contras da cirurgia plástica
Entre julho de 2007 e junho de 2008, 629 mil pessoas se submeteram a cirurgias plásticas no Brasil. Quase 70% delas motivadas por razões estéticas. Recentemente, o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, José Tariki, esteve em Florianópolis para participar da 25ª Jornada Sul-brasileira de Cirurgia Plástica, evento que reuniu 300 profissionais. Durante sua estada na Capital, ele conversou com Donna DC sobre a cultura de valorização da estética, sobre as empresas que financiam as cirurgias e, também, sobre os cuidados que uma pessoa deve tomar antes de escolher seu médico.

Donna DC – Em Santa Catarina, 122 médicos são filiados à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. No Brasil, são 4,6 mil. Esse é o número total de médicos que realizam cirurgia plástica no país?

José Tariki – Fora da Sociedade, nós não temos controle do número de médicos que realizam as cirurgias. Isso porque houve uma intrusão tão grande de outras especialidades que não temos como ter esse número.

Donna DC – O exercício de cirurgias plásticas por médicos não especialistas não seria prejudicial aos pacientes?

Tariki – Na verdade, a lei brasileira não limita o médico a exercer qualquer especialidade. Desde que ele seja médico, ele pode exercer qualquer especialidade. A pessoa pode fazer cirurgia plástica, mas não pode se intitular cirurgião plástico porque ele não tem o título. Para ser cirurgião plástico existe um critério que é aprovado tanto pelo Conselho Federal de Medicina quanto pela Associação Médica Brasileira. O importante, que a gente procura informar a população, é que o paciente saiba escolher o profissional. Antes da fazer uma cirurgia plástica, é importante se informar qual a formação que o médico tem. Não só isso é suficiente, é preciso buscar referências de pacientes que foram tratados por esse médico, saber qual é o conceito dele no meio médico e em qual local ele faz as cirurgias. Tudo isso é importante.

Donna DC – Como a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica vê o fato de a lei brasileira não exigir o título de especialista para um médico exercer uma especialidade?

Tariki – Estamos trabalhando no Senado para que se faça uma revisão nessa lei, porque para algumas especialidades há a necessidade de formação para exercê-la. Aparentemente, a cirurgia plástica parece uma especialidade banal, mas não é. Das especialidades médicas, a cirurgia plástica, a cirurgia cardíaca e a neurocirurgia são especialidades de formação de cinco anos. Estamos trabalhando para que seja feita essa revisão.

Donna DC – A Sociedade tem uma posição contrária em relação ao pagamento parcelado de cirurgias plásticas. Por quê?

Tariki – Não é a Sociedade. Existe um Código de Ética Médica. A pessoa recebe o título de médico e tem que se registrar no Conselho Regional de Medicina. A partir do momento que ele começa a exercer a medicina, quem fiscaliza a atividade do médico são os conselhos regionais de medicina. Se ele cometer algumas infrações médicas, ele pode chegar à pena até de cassação do exercício médico, independente de ele ter tido o título de médico, ele não pode continuar exercendo.

Donna DC – Quais as atitudes que a Sociedade tomou contra isso?

Tariki – A Sociedade tem feito o seguinte: todos os membros que têm vínculo com essas empresas que a gente tem notícia, a gente envia notificação para esse médico dizendo que ele está trabalhando de maneira ilegal, ferindo os princípios do Código de Ética Médica. Nós não temos capacidade de interferir nas empresas. Nós podemos interferir no trabalho do médico. Então esse médico também é denunciado para o Conselho Regional de Medicina. Agora, nenhum dos Conselhos Regionais de Medicina nem a Sociedade tem alguma forma de intervir nas firmas intermediadoras. Então, lá em São Paulo, o Ministério Público tomou uma atitude de investigar se essas financeiras estavam legalmente registradas no sistema financeiro, seguindo as regras.

Donna DC – Quando vocês adotaram essas medidas de notificar o médico e denunciá-lo para o Conselho?

Tariki – Adotamos quando essa atividade (de financiamento através de empresas) começou, há uns três ou quatro anos. Em algumas regiões do país, ela não está tão desenvolvida ainda.

Donna DC – Quais regiões?

Tariki – Por exemplo, em São Paulo, há uma concentração. Teve uma época que chegou a ter quase quarenta e poucas empresas. Hoje, está na faixa de 15 empresas. (Em Santa Catarina, segundo o médico Osvaldo João Pereira Filho, presidente da regional catarinense da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, seriam três ou quatro empresas.)

Donna DC – No ano passado, quantas notificações foram feitas no país?

Tariki – Cerca de 60 ou 70. (No Estado, nos últimos cinco anos, três médicos sofreram punições por estarem ligado a essas empresas. Outros três estão sendo investigados, segundo dados de Pereira Filho.)

Donna DC – A sociedade brasileira valoriza a estética.

Tariki – (interrompendo) Não é que ela dá valor a estética. Nós temos que considerar que a cirurgia plástica, como especialidade, tem uma atuação tanto na cirurgia reparadora quanto na cirurgia estética. Então, na verdade, a nossa especialidade não é dividida em estética e reparadora. A gente tem a formação completa. Tanto que na nossa pesquisa, hoje, a cirurgia estética compreende 61% das cirurgias realizadas e a reparadora, 39%. Mostrando que nós somos capacitados para trabalhar nas duas áreas, para não dividir a cirurgia plástica.

Donna DC – Como o senhor vê esse fato de tantas pessoas se submeterem a um processo cirúrgico que envolve riscos.

Tariki – A pessoa que bate no consultório médico e pede para se operar tem uma necessidade.

Donna DC – É normal que 60% das pessoas que se submetem a uma cirurgia plástica sejam motivadas por razões estéticas?

Tariki – É normal. Nossa especialidade é médica, não estamos fazendo algo que não seja considerado médico. Se uma pessoa tem alguma alteração psicológica, ela vai ao psiquiatra. Agora, se ela tiver uma deformidade no corpo, que ela acha que está fora dos padrões, e ela tem uma alteração psicológica, você acha que o psiquiatra vai resolver? Se tiver uma mama murcha, caída, como ela vai resolver? Mas tem um critério médico. Uma pessoa que não tem uma deformidade, que o médico acha que não tem indicação, o médico não indica a cirurgia.

Donna DC – A posição da Sociedade...

Tariki – (interrompendo) Não da Sociedade, qualquer médico, independente da Sociedade, se o paciente pede uma coisa que do ponto de vista médico não tem indicação, ele tem obrigação de não fazer o procedimento cirúrgico. Então não é a pessoa banal que vai procurar o procedimento. Você pega uma menina de 18 anos que tem a mama lisa, ela põe o biquíni e não enche nada, você acha que ela pode ficar numa praia aqui de Santa Catarina tranquilamente? A gente respeita quem não precisa, mas quem precisa, você não pode condenar. (...) O que acontece é que o Brasil é um país tropical, as pessoas expõem o corpo. Muitas mulheres não vão de maiô à praia, elas tentam colocar um biquíni, que é o padrão. Se ela tem um abdome com muita gordura, ela olha o padrão e fala “eu tenho muita gordura na barriga”. O que ela vai fazer? Exercício físico. Então tem essa cultura de cultuar o corpo dentro dos padrões saudáveis e do ponto de vista estético e cultural de cada país. Por exemplo, você vai pegar uma mulher no Canadá, que nunca mostra o corpo, ela não está preocupada. Tanto que se observa o seguinte: na evolução das técnicas de cirurgia no Brasil, forçou-se muito a esconder as cicatrizes o máximo possível devido ao biquíni.

Donna DC – Qual a real necessidade da cirurgia plástica?

Tariki – Cada pessoa tem sua imagem corporal. Tem gente que pode ter um nariz enorme e não faz nenhuma questão de operar. Se ela não manifestar vontade (de operar) porque, do ponto de vista psicológico, nada incomoda ela, não tem que fazer nada. Se essa pessoa, por algum motivo, no núcleo social dela, no núcleo familiar dela, tem alguma insatisfação e, dentro dos padrões vigentes, ela acha que tem uma mama que não dá nem para botar um biquíni, (...) ela procura um médico. O médico consciente, se achar que realmente ela tem uma alteração dentro do padrão estético que causa um problema de insatisfação psicológica, fala as vantagens e as desvantagens de se fazer uma cirurgia, quais serão os riscos, e ela faz a opção para operar. Se ela tem a expectativa real do benefício que essa cirurgia poderia trazer independente do número de cicatrizes e da localização delas, ela faz um balanço e fala “entre eu ficar dessa forma (e correr os riscos naturais) e atingir meus objetivos através da cirurgia, eu faço a cirurgia”. Então, esse critério da escolha é mais do paciente que vem ao consultório. A gente, como médico, avalia se as técnicas que existem são benéficas para a paciente ou não e demonstra quais seriam os benefícios e eventuais complicações.

Donna DC – E a pecha que existe sobre cirurgia plástica ser banal?

Tariki – Muita gente julga que a cirurgia plástica é banal. Não é assim. Dentro do sistema de definição da Organização Mundial de Saúde para uma pessoa saudável, ela tem que estar física, psíquica e socialmente saudável. Então se a gente identificar que uma pessoa tem uma insatisfação psicológica que não é compatível com o que ela tem no corpo, a gente vai dizer “não, não justifica tua insatisfação”. Essa nuance vai muito do médico identificar o grau de insatisfação e o grau de alteração física que ela tem e qual a proposta cirúrgica, se realmente vai resolver o problema psicológico dela. Porque tem gente que anda com a mama grande e não está nem incomodado, essa paciente é saudável. Para ela, não é um problema. Agora uma paciente que tem a mama grande e ela tem vergonha na academia, ela não vai à praia, ela restringe à família, como é que vamos resolver esse problema? O psiquiatra não vai resolver isso só, porque essa alteração física é um fato presente, é objetivo, não é discutível. Então, acaba se fazendo a cirurgia por causa disso.

Veja como tornar as cicatrizes mais discretas após plástica


Médico lista ações essenciais para preservar a pele; desde a escolha do local do corte até colaboração do paciente no pós-operatório

(Abril) Toda cirurgia ou intervenção deixa uma cicatriz. Afinal, este processo faz parte da recuperação e reconstituição do tecido que passou por um corte e posterior sutura. De acordo com o cirurgião plástico Alexandre Piassi Passos, vários trabalhos estudam o processo cicatricial e buscam melhorar suas consequências. "Não há como prever como ficará a cicatriz após a cirurgia. Isso, porque o mesmo paciente pode apresentar cicatrizes patológicas em algumas partes do corpo e, em outras não", adverte.

Segundo Passos, existem dois tipos principais de cicatrizes patológicas: a hipertrófica e queloidiana. A hipertrófica fica mais espessa que o normal, é limitada à incisão e normalmente é assintomática, ou seja, não causa dor, ardor ou coceiras. Já a queloidiana, além de grossa, tem aspecto nodular, semelhante a um tumor, geralmente foge aos limites da incisão e pode apresentar sintomas incômodos.

"Durante muito tempo, falou-se em testes para verificar propensão ao quelóide realizando-se um corte num local oculto, atrás da orelha, por exmeplo”, diz o médico. “Porém constatou-se que o teste é falível, já que a mesma pessoa pode apresentar queloide numa região e em outra não". O profissional ainda acrescenta que algumas teorias alertam para incisões e suturas posicionadas em locais onde há mais glândulas sebáceas - como é o caso das incisões nas regiões do esterno - osso do tórax.

Cuidados antes e depois
Na avaliação de Passos, a recuperação depende tanto do médico quanto do paciente. O médico tem de ter o máximo cuidado ao tratar da cicatriz, desde a localização da mesma - que, preferencialmente, devem estar camufladas ou escondidas - passando pela tensão dos tecidos.

"Após uma cirurgia plástica, o período de repouso, sem grandes esforços físicos e sem exposição ao sol, são fundamentais para a qualidade da cicatriz, principalmente se for a parte do corpo de grande movimentação, como braços e pernas”.

O cirurgião afirma que o processo cicatricial independe da idade ou do sexo, embora em crianças de 4 ou 5 anos - que por vezes precisam passar por cirurgias reparadoras - observa-se que a cicatriz praticamente desaparece com o tempo. "O mesmo ocorre com pessoas acima de 70 anos, que habitualmente apresentam uma cicatrização melhor do que a de jovens”, salienta.

Existem soluções para amenizar cicatrizes de má aparência deixadas após uma cirurgia plástica. "Após mais ou menos um ano, já é possível ver como ficará a cicatriz. Portanto, pode-se indicar o tratamento para as cicatrizes patológicas. Atualmente o mais indicado é a retirada cirúrgica das cicatrizes associada à radioterapia superficial adjuvante".

Reportagem sobre aplicação de Próteses de Silicone

Reportegem exibida no programa Noticidade do SBT sobre uma cirurgia de implante de próteses mamárias de silicone, que foi acompanhada na íntegra pela reportagem. O cirurgião plástico José Mendes Júnior forneceu detalhes, enquanto realizava os procedimentos.

Segurança em Cirurgia Plástica


A segurança do paciente é uma preocupação constante dos profissionais da saúde, em especial, na hora de ministrar um medicamento ou de realizar uma operação.

Médicos de todas as especialidades, e incluem-se também dentistas e enfermeiros, devem seguir as normas de higienização, assepsia, adequação de equipamentos e de centros cirúrgicos determinadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Porém, o que acentua ainda mais a questão é a falta de informação entre médico e paciente, item que não há como ser fiscalizado por nenhuma entidade ou órgão público, já que a consulta, terapia, tratamento e acompanhamento são uma relação de caráter sigiloso.

Quando o assunto permeia a cirurgia plástica, a discussão se torna bastante acalorada. Isto porque, a princípio, uma intervenção desta natureza é tida por muitos como “supérflua”, haja vista, que a grande maioria tem objetivo estético. A pesquisa nacional realizada pelo Instituto Datafolha para a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e apresentada em janeiro do ano passado revelou que 73% das operações plásticas no País são estéticas, ao passo que 27% são reparadoras de deformidades causadas por doenças ou acidentes.

Justamente por isso, não é incomum a insatisfação de pacientes se transformar em ações judiciais e nos raros casos de complicações seguidas de sequela ou óbito (a cirurgia plástica apresenta um dos menores índices entre todas as especialidades médicas) ganhar espaços nos noticiários. Em todas as situações, há que se analisar cada caso para descobrir a origem do problema e apontar quem tem a razão.

Precaução

Não foi à toa que a segurança do paciente teve lugar entre os temas centrais do XI Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, realizado em março, em São Paulo. A partir do debate que envolveu especialistas brasileiros e estrangeiros a SBCP está redigindo um protocolo de avaliação de risco cirúrgico para que todos os profissionais associados tenham o bom senso de segui-lo – bem antes de pensar em segurar o bisturi. Inicialmente, é uma recomendação. Mas, se o documento for referendado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), passa a ser norma obrigatória em qualquer procedimento da especialidade, estético ou reparador.

Zulmar Accioli dVasconcellos, professor do curso de medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e diretor tesoureiro da seccional catarinense da SBCP, acredita que o caminho natural será este, pois “há um sentimento crescente dos cirurgiões plásticos em relação à segurança do paciente”. Os itens deste protocolo é que avalizam o candidato à cirurgia e devem ser de conhecimento da população, o que diminuiria sensivelmente a ação de falsos médicos ou médicos sem a formação necessária para operar, “coisa que a legislação brasileira permite, facilitando a ocorrência de casos de deformação e até morte”, explica. A orientação é uma só: informe-se sobre o cirurgião e sobre a clínica junto à SBCP de seu estado.

Consentimento

Ainda assim, observando-se a necessidade de um maior esclarecimento da parte leiga acerca de resultados e efeitos colaterais de uma cirurgia plástica, as direções estaduais da SBCP e do Conselho Regional de Medicina (CRM) trataram de elaborar iniciativas que alertassem o público sobre os limites deste tipo de procedimento cirúrgico.

Em Santa Catarina, por exemplo, foi adotado o uso imprescindível de um termo de consentimento pós-informado, por meio do qual o paciente atesta que está ciente de todas as etapas da operação e de suas possíveis consequências. Segundo Accioli, que participou da organização desta carta padronizada, “formalizar a transmissão do conhecimento científico ao paciente é uma forma de protegê-lo, como também ao médico que o atende”.

Constam no texto explicações, por exemplo, sobre a inevitável existência de cicatriz, ainda que se busque torná-la o mais imperceptível possível; formação de edema, descoloração ou aumento da pigmentação da pele e equimose por período indeterminado; dor pós-operatória em grau de intensidade variável; perda ou aumento temporário de sensibilidade ou mobilidade nas áreas operadas; possível necessidade de retoque, refinamento ou cirurgia complementar; próteses que aumentam as mamas, mas não impedem a queda dos seios; tabagismo, drogas e álcool como desencadeadores de complicações; contraturas e infecções; e a primeira delas: a cirurgia plástica limita-se apenas a melhorar a forma do corpo e isso pode não coincidir com o desejo do paciente em inserir-se a qualquer custo a um padrão de beleza vigente, acarretando-lhe inclusive um contorno corporal desfavorável.

Artigo enviado por:

Marcos Reichardt Cardoso (SC 00461 JP)
Assessoria de comunicação:
(48) 9972-0991
marcosreichardtcardoso@yahoo.com.br

Exames são parte importante do pré-operatório de cirurgias plásticas


Observar as condições do hospital é uma das medidas necessárias para evitar infecções
(Cribs) O cantor mexicano Luis Miguel foi assunto de revistas e dos sites de fofoca em abril deste ano. Ele ficou 10 dias internado para combater uma bactéria que contraiu após fazer uma lipoaspiração. O hospital Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles (Estados Unidos), não quis divulgar o tipo de micro-organismo que causou o problema, mas o caso dele chama a atenção para um tema pouco falado sobre a cirurgia plástica: o risco de infecção hospitalar.

A assessora de comunicação Vivian Danielle Silva, 26 anos, passou por um sufoco parecido ao do cantor. Em janeiro, depois de muito pensar e pesquisar sobre médicos, decidiu pôr prótese de silicone nas mamas. Cuidadosa, seguiu todas as orientações. Mas, por volta do décimo dia do pós-operatório, ela começou a sentir os sintomas semelhantes aos de uma gripe, além de um inchaço no seio esquerdo.

Assustada, Vivian procurou imediatamente a médica, que, ao fazer um dreno da mama esquerda, percebeu a presença de pus. No hemograma constava a baixa dosagem de leucócitos, um sinal de infecção. A análise do material recolhido deu como resultado a presença da bactéria Staphylococcus aureus, um germe típico do ambiente hospitalar. “A minha médica levantou a possibilidade de retirada da prótese para o tratamento da infecção e eu quase morri de tristeza”, conta Vivian. Mas, depois de 14 dias de tratamento com um antibiótico na veia, a contaminação foi controlada e Vivian não precisou retirar a prótese. “As pessoas falam e pensam muito em erro médico. Acho que elas também devem se preocupar com o risco de uma infecção”, afirma.

O cirurgião Fausto Bermeo acredita que Vivian fez a coisa certa ao procurar imediatamente a sua médica. “O risco de infecção é baixo, mas, quando ocorre, exige uma terapia imediata, à base de antibióticos”, garante o médico. No caso de implante de silicone, Bermeo recomenda a retirada da prótese e uma nova cirurgia depois da erradicação da bactéria causadora do problema. Devido à agilidade de procurar ajuda médica, Vivian conseguiu manter o implante.

Índice baixo

O médico Ognev Cosac, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, avalia que o risco de infecção hospitalar em cirurgias plásticas de fato existe, mas o índice é baixo. As estatísticas internacionais indicam uma taxa 3%. “Ou seja: em cada 100 pessoas operadas, três podem desenvolver uma contaminação por bactéria”, detalha Ognev. A mais comum delas é a micobactéria, que afeta pacientes que fizeram lipoaspiração.

Segundo a Portaria do Ministério da Saúde nº 2616, de 1998, todos os hospitais devem ter uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, e é de responsabilidade do médico a escolha do local a ser realizada a cirurgia, que deverá seguir as normas de controle de infecção. “Além disso, no pré-operatório é feita a prevenção por meio de o uso de antibióticos para evitar os riscos do corpo contrair qualquer quadro infeccioso”, acrescenta Ognev. Segundo ele, o paciente pode conhecer antes da cirurgia o hospital onde será internado para observar como são feitos o atendimento, a higiene do lugar e o tratamento que os profissionais dão aos seus pacientes.

Antes e após a cirurgia

:: Faça todos os exames pré-operatórios. Eles medirão sua capacidade imunológica. Pessoas com diabetes, doenças autoimunes e crises de estresse têm baixa imunidade.

:: Conte ao médico possíveis casos de infecções não curadas. Às vezes, um foco infeccioso em um dente pode ser a porta de entrada para bactérias.

:: Siga todas as orientações pós-operatórias, como confecção de curativo, banhos e produtos a serem usados na área do corte.

:: Procure imediatamente o cirurgião se sentir febre ou inchaço e vermelhidão no local da cirurgia.

Fonte: cirurgiões plásticos Fausto Bermeo e Ognev Cosac, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Depois da epidemia

Em 2008, ocorreu uma epidemia de infecção provocada pela micobactéria, micro-organismo parente do bacilo da tuberculose. A micobactéria contaminou a cânula que suga a gordura na lipoaspiração e causou uma violenta infecção, que afetou dezenas de mulheres no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. Entre 2003 e 2008, foram registrados 2.128 casos de contaminação.

Para enfrentar o surto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a esterilização líquida de artigos médico-hospitalares por meio de imersão. A proibição é válida para os artigos invasivos (em que há penetração da pele, mucosas ou tecidos) usados em cirurgias por vídeo, cirurgias abdominais e pélvicas convencionais, mamoplastias e cirurgias plásticas como a lipoaspiração.

Cada etapa de processamento do instrumental cirúrgico e dos produtos para saúde segue um procedimento operacional padrão, que deve ser amplamente divulgado e colocado à disposição para consulta dos funcionários. Cabe ainda ao responsável pelo Centro de Material e Esterilização (CME) do hospital ou clínica supervisionar todas as etapas de processamento dos artigos, mesmo que o serviço seja terceirizado.

Você Sabia ?



A Lipoaspiração não emagrece!


Ela dá contorno ao corpo e o emagrecimento é só o resultado da retirada de gordura. Por exemplo: aspirando 2 litros, o individuo perde em média 1 kg e meio. Mas a lipoaspiração pode ser considerada coadjuvante no tratamento da obesidade.

Estudos apresentados nos EUA comprovaram os efeitos benéficos em pacientes com pressão alta e diabéticos, que passaram pela operação. Os níveis de açúcar no sangue cairam, diminuindo o risco de desenvolver diabete e a pressão dominuiu.

Porém, se comer demais a pessoa voltará a ganhar peso. Quem passa pela lipo precisa entender que tem pré-disposição para engordar e acumular gordura. Por isso toda cautela é importante como fazer exercícios, manter uma alimentação saudável, entre outras medidas.

Você Sabia ?



Botox Vicia!

Estudo feito por cirurgiões plásticos na Grã-Betanha concluiu que toxina botulínica vicia. Segundo os pesquisadores, 40% dos pacientes que fizeram aplicações expressaram vontade compulsiva de passar novamente pelo tratamento. E 50% das pessoas se "sentem" mais jovens e não apenas aprentam mais novas com a técnica.

A toxina muda a aparência física da pele e da face, melhorando a imagem do corpo. Isso melhora o bem estar psicológico. Portanto é fácil entender como as pessoas acabam ficando viciadas.

Você Sabia ?


Vacina de filtro solar?

Bom, pelo menos é isso o que promete o laboratório australiano Epitan. Os cientistas disseram que vão começar a produzir uma injeção que reduz o uso do protetor - sim, reduz, pois mesmo com a vacina é preciso continuar passando o cosmético.

Segundo representantes da empresa, o medicamento estimula o organismo a produzir melanina, pois quanto maior a quantidade dessa substância na pele, mais protegida contra os efeitos nocivos do sol a pessoa estará.

Você Sabia ?


Maquiagem definitiva pode ser retirada?

O próprio nome sugere um efeito permanente nas pálpebras, lábios e sobrancelhas. Mas a remoção é possível com a utilização de um laser específico. Denominado Q-Switch, trata-se de um feixe capaz de emitir alta energia em curto período de tempo, fragmentando os pigmentos de tinta para serem eliminados posteriormente através da pele ou absorvidos por células específicas do organismo.
Apesar de ser a técnica mais indicada, nem sempre ela proporciona excelentes resultados. Depende de fatores como a cor da maquiagem, o tempo em que foi realizada, a profundidade que atinge, entre outros. Por isso, tanto para optar pelo make-up definitivo como para desfazê-lo, a recomendação é antes consultar um especialista.

fonte: viva saúde

Você Sabia ?


Nova cirurgia auxilia no combate a obesidade



Para aqueles que vivem o pesadelo de serem obesos reincidentes, uma nova técnica, recém-chegada ao país, oferece mais uma chance de ter uma vida saudável. O Stomaphyx é uma técnica desenvolvida especialmente para pessoas que já realizaram cirurgia de redução de estômago, mas voltaram a engordar. O procedimento é feito via endoscópica, ou seja, não há cortes.

O paciente não precisa de internação e a anestesia é leve, o que possibilita rápida recuperação e a volta para casa no mesmo dia.

Você Sabia ?


Homens recorrem ao implante de silicone para peitoral


Falta de tempo para malhar e esforços insuficientes para esculpir o corpo desejado fazem com que os homens busquem alternativas na medicina estética para obter um resultado rápido.

Uma das opções mais procuradas nesse sentido é o implante de prótese de silicone para realçar o músculo peitoral – ou os bíceps e tríceps masculinos.

A presença da prótese no corpo é imperceptível. O procedimento é discreto e quem se submete a ele normalmente quer o máximo possível de discrição. A boa aparência causa impacto na hora da busca por trabalho e realça a beleza pessoal.

Peguntas e respostas sobre Mentoplastia de aumento (cirurgia do queixo)

P: Onde se localizam as cicatrizes?
R: Poderá ser feita uma cicatriz interna (dentro da boca) ou mediante uma pequena incisão na parte inferior do queixo. Ficará a critério de cada cirurgião plástico a indicação da cicatriz.

P: Qual o tipo de anestesia?
R: Geralmente esta cirurgia é indicada em pacientes adultos. Em caso de se tratar de correção exclusivamente do mento, a anestesia é a local (com ou sem sedação prévia, dependendo do caso). Se associada a outras cirurgias, o cirurgião ponderará quanto à conveniência de se realizar o ato cirúrgico sob anestesia local ou geral.

P: Como é a peça de silicone que será introduzida?
R: O cirurgião geralmente modela a peça ou utiliza peças pré-moldadas (existem vários tamanhos)


P: O silicone é perigoso? não poderá ocasionar câncer ?
R: Há mais de 35 anos vem sendo empregado o silicone na forma sólida, em todo o mundo, com milhares de pacientes operados, sem que se tenha assinalado a presença de ação cancerígena do silicone. Trata-se de substância inerte ao organismo e que se mantém em seu lugar de introdução, dentro de uma cápsula fibrosa que o próprio organismo se encarrega de elaborar, logo nos primeiros dias. Raros são os casos de eliminação da peça. Quando isto acontece (geralmente devido a problemas no pós-operatório imediato por infecção, traumatismo sobre a área operada, hemorragia, etc.), retira-se a peça mediante simples cirurgia sob anestesia local, sem ficar qualquer seqüela. Posteriormente poderá ser re-introduzida nova peça. O Silicone, na forma líquida, é condenado para uso médico.

P: Há dor no pós-operatório?
R: Geralmente não. Mesmo que ocorra um discreto desconforto, poderemos neutralizá-la com o uso de analgésicos comuns.

P: E os curativos?
R: Costuma-se fazer um tipo de curativo local de manutenção com fins de ajudar a manter a prótese fixada. Além do mais, este curativo serve de proteção a eventuais traumatismos que possam ocorrer nos primeiros dias.

P: Quantos dias deverei ficar de repouso?

R: Dependendo da atividade, apenas 1 dia. Casos especiais poderão determinar cuidados relativos por 4 a 5 dias, sem contudo necessitar-se de repouso absoluto.

P: Qual o maior cuidado que se deve tomar antes da operação?

R: Informar ao seu cirurgião plástico quanto à intercorrência de algum dente, principalmente da arcada inferior, infeccionado ou inflamado. Caso ocorra esta eventualidade, solicite de seu dentista que a trate, antes mesmo de procurar seu médico para a cirurgia de mentoplastia de aumento.

P: Minha fisionomia mudará muito com esta cirurgia?

R: Não deverão ocorrer grandes alterações fisionômicas. Apenas haverá um melhor equilíbrio de sua fisionomia, mantendo suas características individuais.

P: Esta cirurgia poderá ser associada à rinoplastia?
R: Em muitos casos o próprio cirurgião recomenda a associação das duas cirurgias, visando um melhor equilíbrio estético da face.


Observação: estas informações não substituem a consulta médica.

Peguntas e respostas sobre Otoplastia Estética (cirurgia de orelha em abano).


P: A cirurgia da orelha em abano deixa cicatrizes?
R: A cicatriz desta cirurgia é praticamente invisível, por localizar-se atrás da orelha, no sulco formado por esta e o crânio. Além do mais, como se trata de região de pele muito fina, a própria cicatriz tende a ficar "quase imperceptivel", mesmo em algumas técnicas que utilizam pequenas incisões na face anterior.

P: Qual o tipo de anestesia?
R: Crianças: anestesia geral. Adultos: anestesia local com ou sem sedação (a critério).

P: Qual o período de internação?
R: Meio período a 1 dia, dependendo do tipo de anestesia e idade do(a) paciente.

P: Quanto tempo demora o ato cirúrgico?
R: Geralmente em torno de 90 a 120 minutos.Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

P: Há perigo nesta operação?
R: NO perigo não é maior ou menor que aquele de se viajar de automóvel, avião ou mesmo o simples atravessar de uma rua. São riscos estatisticamente conhecidos do quotidiano, os quais estamos acostumados a enfrentar.

P: Há dor no pós-operatório?

R: Certo incômodo poderá ocorrer no pós-operatório. Quando houver esta intercorrência, poderemos combatê-la com analgésicos comuns.

P: Como é o curativo?
R: Faz -se a proteção da cicatriz com curativos pequenos. Protege-se a orelha (principalmente em crianças), nos primeiros dias, com uma espécie de touca, a fim de evitar traumatismos locais. Em alguns casos, recomenda-se o uso das faixas tipo "ballet"ou "tenis".

P: Quando são retirados os pontos? há dor?
R: Em torno do 7°-8°. dia. Não existe dor na retirada.

P: Em quanto tempo se atingirá o resultado definitivo?

R: Assim que se retira o curativo já teremos em torno de 80 % do resultado almejado. Após 12 semanas, o resultado será definitivo.

P: Não há o risco de "voltar o problema do abano" após a cirurgia?

R: Na grande maioria dos casos, o resultado é definitivo. Recidivas totais podem ocorrer, sendo menos comuns. No entanto, algumas orelhas no pós-operatório podem "ceder" e apresentar um grau de abertura um pouco maior do que o dos pós-operatório imediato. Convém salientar que uma leve assimetria poderá ocorrer, pois, mesmo as pessoas não operadas e que tenham orelhas normais, não apresentam simetria absoluta.


Observação: estas informações não substituem a consulta médica.

Perguntas e respostas sobre Rinoplastia (cirurgia de nariz)


P: A Rinoplastia deixa cicatrizes?

R: Certos narizes permitem que as cicatrizes fiquem escondidas dentro da cavidade nasal. Nestes casos, não haverá cicatriz aparente. Em outros casos, entretanto, existem cicatrizes externas pouco aparentes, como conseqüência de incisões (cortes) feitos na columela ou nas asas nasais. Nestes casos, impõe-se a colocação destas cicatrizes externas (pouco visíveis), para se proporcionar um melhor resultado à forma final ou mesmo à fisiologia nasal.

P: Poderei escolher, para o meu futuro nariz, a forma que eu desejar?
R: Não. Existe um equilíbrio estético entre o nariz e a face, equilíbrio este que o cirurgião deve observar, a fim de preservar a naturalidade e autenticidade dessa face. Cada caso é estudado minuciosamente, a fim de que se possa dar ao nariz a melhor forma possível, dentro das exigências da face. Se a sua escolha coincidir com aquele tipo de nariz planejado, sem dúvida seu desejo será atendido. Cirurgião e paciente deverão estar de acordo com o resultado possível de se obter.


P: O resultado definitivo em relação à forma e função é imediato?
R: Não. Várias fases são características do pós-operatório do nariz. Deste modo, numa 1ª fase (logo após a retirada do gesso, em torno o 7º dia), apesar de corrigidos vários defeitos estéticos do nariz original, notamos um edema (inchação) que vai diminuindo com o passar dos dias e que tende a se normalizar em torno do 6º mês. Existem pacientes que atingem o resultado definitivo um pouco antes, bem como outros que ultrapassam este período. A persistência ou não do edema transitório por um período mais longo que o normal geralmente não interfere no resultado final.

P: Como ficará minha respiração após a cirurgia?
R: Pode haver alguma dificuldade respiratória no pós-operatório mediato (algumas semanas), devido ao "edema" que também pode existir na parte interna do nariz. Com o decorrer do tempo isso tende à se normalizar. Problemas respiratórios poderão estar ligados ao septo, o qual em certos casos, poderá ser corrigido no mesmo tempo cirúrgico. Quando a correção do septo demanda cuidados especiais, a rinoplastia é feita numa segunda oportunidade, após ter sido corrigido o septo.

P: Sofro de coriza constante. Poderá a cirurgia estética aliviar-me deste sofrimento?

R: A prática nos mostra que, em alguns casos, após realizada a rinoplastia, os sintomas crônicos que vinham incomodando o paciente há anos, podem ser minimizados ou mesmo desaparecer. Isto, entretanto, não é a regra e não poderá ser assegurado para todos os casos. O importante é esclarecer que as funções respiratórias deverão ser preservadas após a rinoplastia.

P: Por quanto tempo persiste o resultado obtido?
R: O resultado de uma rinoplastia persiste por longo tempo. Após alguns anos, como em qualquer parte do organismo, poderão ocorrer algumas alterações na forma da região nasal.

P: A Rinoplastia é considerada como sendo uma cirurgia "pequena" ou "média"? e as complicações?
R: Raramente a rinoplastia determina sérias complicações. Entretanto, sendo um procedimento cirúrgico, ocasionalmente poderão ocorrer imprevistos na evolução. Felizmente, esses eventuais imprevistos são passíveis de correções posteriores, mediante revisões cirúrgicas, em favor do resultado planejado.

Os possíveis "imprevistos" não devem ser confundidos com as formas intermediárias pelas quais passa o nariz, no pós-operatório mediato, até que atinja sua forma definitiva.

Quaisquer dúvidas a respeito de uma possível complicação pós-operatória serão esclarecidas pelo seu cirurgião, que se antecipará a informá-lo (a) a respeito disto, sem qualquer constrangimento.

P: Qual o tipo de anestesia que se utiliza para a operação?
R: Tanto a anestesia local quanto a geral ou a associada serão utilizadas. Ficará critério de cirurgião e paciente decidirem qual o mais indicado em cada caso.

P: Quanto tempo demora o ato cirúrgico?
R: Entre uma e duas horas. Em alguns casos este tempo é ultrapassado. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

P: Qual o tempo de internação?
R: Poderá variar de meio período até 1 dia de internação. Tudo dependerá do tipo de anestesia utilizada e da recuperação do paciente no pós-operatório imediato. Seu médico procurará determinar o tempo de internação, sempre visando seu maior conforto e segurança.

P: São utilizados curativos? quantos?
R: Quando se realiza o procedimento de fratura, o nariz é mantido imobilizado com ou outro material imobilizante, que o recobre totalmente, permanecendo por cerca de 7 a 8 dias, período após o qual é retirado no consultório. Em alguns casos é utilizado o tamponamento nasal, que poderá ser deixado por 24 a 72 horas. Se for realizada a correção simultânea do septo, poderá ser ultrapassado este tempo, com a troca destes tampões.

P: Ouvi dizer que o nariz "sangra" nos primeiros dias, isto é verdade?

R: Existe um pequeno sangramento, que é normal nas primeiras 48 horas. Isto, entretanto, não deverá ser motivo de preocupação, pois um curativo de proteção, sobreposto a abertura do nariz, é conservado propositadamente, a fim de aparar esse sangramento. Esse curativo adicional poderá ser trocado em casa, tantas vezes quanto necessário.

P: Há dor no pós-operatório?
R: Raramente. A rinoplastia apresenta pós-operatório bastante confortável. Quando ocorrer uma eventual dor, esta é facilmente combatida com analgésicos, que lhe serão receitados como preventivos.

P: Há perigo nesta operação?
R: Raramente uma cirurgia de rinoplastia determina sérias complicações. Isto se deve ao fato de se preparar adequadamente cada paciente para o ato operatório. O perigo não é maior ou menor que uma viagem de avião ou automóvel, ou mesmo um simples atravessar de via publica.

P: Em que posição deverei dormir, nos primeiros dias?

R: Sempre com a cabeça discretamente elevada do leito (travesseiro). Manter-se com a face voltada para cima, sempre que possível.

P: Quando poderei tomar sol?
R: Geralmente após o 3º dia pós-operatório, não existe qualquer inconveniente em se expor ao eventual sol da rua. Se a face apresentar equimoses (aquelas manchas características de infiltrado sanguíneo), deverá ser utilizado um creme foto-protetor FPS 30 na face, evitando-se exposições ao sol diário. Entretanto, para exposições longas (praias, banhos de sol), aconselha-se aguardar um período mínimo de 30 a 45 dias.

P: Qual a evolução pós-operatória?
R: Você não deve se esquecer que, até que se atinja o resultado almejado, diversas fases evolutivas são características deste tipo de cirurgia. Assim é que edemas (inchaços), "manchas" de infiltrado sanguíneo, dificuldade respiratória nos primeiros dias, são comuns a todos pacientes; evidentemente, alguns apresentam estes fenômenos com menor intensidado que outros. Esperamos que você esteja neste grupo. Caso não esteja, não se preocupe. Dê tempo, que seu organismo se encarregará de dissipar todos os pequenos transtornos. É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser transmitida ao seu cirurgião plástico, que terá condições de lhe esclarecer e tranqüilizá-lo(a). Em tempo: geralmente existe um período de euforia, logo que se retira o gesso ou o imobilizador (7º dia). Em raros casos, uma discreta ansiedade advém, em decorrência do aspecto transitório do edema e das manchas sanguíneas. Isto é passageiro e geralmente reflete o desejo de se atingir o resultado final o quanto antes. Tenha paciência. Lembre-se que nenhum resultado de cirurgia estética do nariz deverá ser avaliado antes do 6º mês pós-operatório.

P: Para finalizar: o resultado da cirurgia estética do nariz compensa?
R: Evidentemente. A rinoplastia proporciona grandes satisfações. Lembre-se no que lhe foi dito anteriormente: cada caso é analisado individualmente na 1ª consulta, ocasião em que lhe são esclarecidos todos os detalhes aqui relatados, bem como aqueles que por lapso tenham sido olvidados. Desde que nos decidamos mutuamente a realizar a cirurgia (médico e paciente), é porque o resultado compensa. Caso contrário, deve-se recusar a operação.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Vídeos explicativos sobre Cirurgia Plástica

Excelente série de vídeos explicando os procedimentos da cirurgia plástica. Neles existem informações sobre como escolher um bom Cirurgião Plástica, os procedimentos a serem realizados antes, durante e depois das cirurgias, como melhorar o aspecto das cicatrizes, entre outras informações.

O primeiro Vídeo fala da Abdominoplastia, confira abaixo:



Agora um vídeo sobre a Lipoplastia:




Um vídeo sobre a Mamoplastia:



E por último um vídeo que fornece informações sobre a Blefaroplastia:

Vídeo - Mamoplastia redutora pela técnica clássica de Pitanguy

Excelente vídeo que mostra o passo a passo de uma Cirurgia de Redução de mamas pela técnica clássica de Ivo Pitanguy. Nele são revelados os detalhes da cirurgia desde as marcações feitas pelo Cirurgião, até os procedimentos cirúrgicos.

No final do você poderá ver as fotos com resultados mostrando como a paciente era antes e depois da cirurgia plástica

Vídeos de Cirurgia Plástica em 3D - Antes & Depois

Aqui no site Info Cirurgia Plástica já mostramos vídeos com Cirurgias ao vivo de Abdominoplastia, Aplicação de próteses de silicone , Redução de mamas e muitos outros.

Agora vamos mostrar três excelentes vídeos produzidos pela Clínica Edilson Pinheiro. Neles são são explicados os processos cirúrgicos de aplicação de Prótese de Mama (Silicone), Abdominoplastia e da redução de mamas através de vídeos explicativos em 3 dimensões.

Veja os Vídeos:

Abdominoplastia em 3D - Antes & Depois




Prótese de Mama (Silicone) em 3D - Antes & Depois



Redução de Mama (Mamoplastia Redutora) em 3D - Antes & Depois

Quando trocar as próteses de silicone?



O Brasil é o segundo país no ranking mundial dessas cirurgias plásticas.

(Jornal a cidade) - Uma pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, aponta que a maior parte das mulheres que utilizam prótese silicone nos seios, só procuram por um médio quando têm algum tipo de problema. Segundo a Secretaria de Saúde, a troca do material colocado na década de 80 deveria ser trocado em no máximo dez anos.

Segundo Alexandre Mendonça Munhoz, cirurgião plástico, as próteses mais antigas tinham uma meia vida calculada em torno de 8 a 10 anos e depois deste tempo a probabilidade da prótese romper é grande. Mesmo assim, de acordo com ele, algumas mulheres só procuram por médicos quando têm sintomas como endurecimento da mama, assimetria e dor. O rompimento da prótese pode gerar complicações como inflamações crônicas.

As próteses mais recentes apresentam durabilidade maior, 15 a 20 anos, mas também têm prazo de validade. Isso ocorre porque como é um material sintético a prótese sofre um desgaste e envelhecimento natural.

O Brasil é o segundo lugar do ranking mundial de plásticas. Os cuidados pré e pós-cirúrgicos são os mesmo necessários quando a cirugia é feita para implantação.

Prótese mamária não tem relação com câncer de mama, diz pesquisa

(G1) - Estudo acompanhou mais de 2 milhões de mulheres desde 1972.
Médico comenta as comprovações de inexistência de vínculo.

Com o aumento do número de cirurgias para implante de próteses de mama, a preocupação sobre as possíveis relações com problemas de saúde cresce entre as mulheres.



O assunto já foi amplamente estudado e os resultados são conclusivos. Uma pesquisa patrocinada pelo Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos acompanhou desde 1972 mais de 2 milhões de mulheres que colocaram próteses.

As próteses de mama definitivamente não têm relação nenhuma com câncer de mama. Em alguns estudos, as mulheres com implantes apresentaram até mesmo uma frequência menor desse tipo de câncer.

O estudo permitiu ainda a avaliação da frequência de outros tipos de tumores, como de estômago, intestino e pulmão. A ocorrência desses tumores também não tem ligação com as próteses.
Para aquelas mulheres que receberam próteses para a reconstrução da mama depois de uma cirurgia por câncer, também não existe perigo maior de retorno da doença ou modificação da taxa de sobrevivência.

Outro questionamento já levantado diz respeito às chamadas doenças do tecido conjuntivo, como artrite reumatoide e outras. O grupo do Instituto Nacional do Câncer conseguiu rever mais de 40% dos prontuários médicos das pacientes que questionavam a ligação das doenças e os entregou para especialistas independentes. A revisão externa dos registros médicos mostrou que, mais uma vez, a relação não se confirmava.

Importante é ressaltar que após a decisão de se submeter a uma cirurgia para implante de próteses mamárias, a mulher deve passar por uma avaliação pré-operatória rigorosa para diminuir os riscos de complicações depois da operação.

Outra recomendação da Sociedade de Cirurgia Plástica é que as pacientes procurem conhecer as referências do cirurgião e, se tiver dúvidas, consulte a sociedade para garantir que ele está credenciado para fazer a cirurgia.

Perguntas e respostas sobre Cirurgias plásticas


São muitas as dúvidas e questionamentos dos pacientes sobre a realização de cirurgias plásticas. Um cuidado importante que deve ser observado pelo cirurgião antes da realização de qualquer intervenção cirúrgica é o de esclarecer o paciente, elucidando todas as suas dúvidas. “A orientação dada ao paciente é fundamental.

Tem como objetivo fazê-lo entender as limitações físicas que cada paciente possui na sua individualidade”, destaca o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada, em São Paulo. A seguir, o médico, na reportagem do site SEGS, lista as principais dúvidas sobre cirurgia plástica que chegaram às suas mãos no ano de 2008:

- Os resultados de uma lipoaspiração são permanentes?

Ruben Penteado - Os resultados obtidos numa cirurgia de contorno corporal, como a lipoaspiração, podem ser permanentes, desde que o paciente mantenha o peso, seguindo uma dieta equilibrada e realizando atividades físicas regulares.


- Como saber qual a melhor cirurgia para o meu caso: a lipoaspiração ou a abdominoplastia?

Ruben Penteado - A resposta exata para esta pergunta só pode ser dada após um exame físico, onde o cirurgião pode constatar a qualidade da pele e se existe flacidez no local. A lipoaspiração será indicada se a pele apresentar uma boa qualidade, sem flacidez. Já a plástica de abdome ou abdominoplastia é indicada sempre que houver um excesso de pele associada à flacidez.

- Numa lipoaspiração, quantos litros de gordura posso retirar? Posso fazer várias lipoaspirações até atingir o peso ideal?

Ruben Penteado - A lipoaspiração é um procedimento médico para definir o contorno corporal e não é um método de emagrecimento. O Conselho Federal de Medicina definiu que pode ser retirado até 7% do peso corporal da paciente e todos devem seguir essa recomendação. Somente o cirurgião plástico pode avaliar a elasticidade da pele para perceber se podem ser realizadas mais intervenções. É muito importante respeitar o intervalo de seis meses a um ano entre cada procedimento.

- Fiz uma lipoaspiração e fiquei com fibroses. Como resolver este problema?


Ruben Penteado - As fibroses são uma espécie de cicatriz interna e para evitá-las é necessário que o profissional utilize cânulas mais delicadas, e no pós-operatório, o paciente deve usar a cinta modeladora e realizar a drenagem linfática com ultra-som. Há também a pré-disposição individual de cada paciente que pode interferir no resultado da cirurgia. Quando se inicia a formação da fibrose há medicamentos injetáveis, cremes e pomadas que irão atenuar e até inibir sua formação. Porém, uma vez instalada uma fibrose mais intensa é necessário uma nova lipoaspiração com cânulas especiais para esta finalidade, e não com a intenção de retirar a gordura, mas quebrar a fibrose e realizar um enxerto de gordura para regularizar a área acometida.

- Qualquer cirurgia plástica pode ser feita com anestesia local?

Ruben Penteado - Nem todas as cirurgias podem ser realizadas com anestesia local e esta nem sempre é a escolha mais segura. Em alguns casos, para se realizar uma cirurgia sob anestesia local, temos de utilizar uma quantidade de anestésico muito maior que a dose máxima de segurança, o que a transforma em um procedimento com mais riscos do que se fosse realizada com anestesia geral. Na realidade, uma mesma cirurgia pode ser realizada com vários tipos de anestesia sem perder a segurança. A escolha do tipo adequado deve ser feita pelo cirurgião e por um anestesiologista, de acordo com o procedimento, a área a ser operada, as condições clínicas do paciente e a própria experiência dos profissionais.


- Alguns cirurgiões indicam a colocação da prótese de silicone atrás do músculo dos seios e outros, não. Como saber qual a melhor opção?

Ruben Penteado - As próteses podem ser colocadas em duas posições: retroglandular, entre a glândula e o músculo peitoral; ou retromuscular, atrás do músculo peitoral. A mais utilizada é a primeira, que confere um resultado mais natural. Porém, o índice de contratura capsular é maior com essa técnica. Já na técnica retromuscular, a prótese fica envolvida por uma quantidade maior de tecidos, dando maior sustentação e as contraturas, quando acontecem, são menos evidentes. Para saber o que é melhor no seu caso, é preciso consultar um especialista.

- Quantos meses após o parto pode ser feita a lipoaspiração?


Ruben Penteado - Depois que a mulher dá a luz, deve ser respeitado um período de resguardo para que o corpo volte ao normal naturalmente. A pele retrai o excesso atingido durante a gestação e recupera suas propriedades normais. Quanto à gordura, sua distribuição corporal deve ser normalizada e em relação à musculatura abdominal, que se separa durante a gestação, é preciso esperar seu reposicionamento. Geralmente, esperamos um prazo de seis meses para ter condições de avaliar corretamente a paciente.